Brasileirinho (Mika Kaurismäki, 2005) [Documental en portugués] con letras de las canciones

Para entrenar el oído en portugués y conocer una parte de la cultura brasileña, comparto este documental, que es uno de los mejores para acercarse al Brasil y su música:


Brasileirinho é um filme documentário de 2005, um tributo ao choro, gênero musical brasileiro. O filme do cineasta e diretor finlandês Mika Kaurismaki foi uma das atrações da mostra Fórum do Festival de Berlim de 2005.
Alguns músicos que participaram do filme foram Yamandú Costa, Paulo Moura, Trio Madeira Brasil, Teresa Cristina, dentre outros.

>A letra da canção do minuto 7:42

Marambaia
Elis Regina

Eu tenho uma casinha lá na Marambaia
Fica na beira da praia só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos de princesa

Quando chega o verão eu sento na varanda
Pego o meu violão e começo a cantar
E o meu moreno que está sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar

E quando chega a tarde um bando de andorinhas
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá gorjeia
Linda melodia pra alegrar meu coração

E às seis horas o sino da capela
Bate as badaladas da Ave-Maria
A lua nasce por detrás da serra
Anunciando que acabou o dia.


>A letra da canção do minuto 22:02

Formosa
Vinicius de Moraes

Formosa, não faz assim
Carinho não é ruim
Mulher que nega
Não sabe não
Tem uma coisa de menos
No seu coração

Formosa, não faz assim
Carinho não é ruim
Mulher que nega
Não sabe não
Tem uma coisa de menos
No seu coração

A gente nasce, a gente cresce
A gente quer amar
Mulher que nega
Nega o que não é para negar
A gente pega, a gente entrega
A gente quer morrer
Ninguém tem nada de bom
Sem sofrer
Formosa mulher!


>A letra da canção do minuto 26:30

Senhorinha
Guinga

Senhorinha
Moça de fazenda antiga, prenda minha
Gosta de passear de chapéu, sombrinha
Como quem fugiu de uma modinha

Sinhazinha
No balanço da cadeira de palhinha
Gosta de trançar seu retrós de linha
Como quem parece que adivinha (amor)

Será que ela quer casar
Será que eu vou casar com ela
Será que vai ser numa capela
De casa de andorinha

Princesinha
Moça dos contos de amor da carochinha
Gosta de brincar de fada-madrinha
Como quem quer ser minha rainha

Sinhá mocinha
Com seu brinco e seu colar de água-marinha
Gosta de me olhar da casa vizinha
Como quem me quer na camarinha (amor)

Será que eu vou subir no altar
Será que irei nos braços dela
Será que vai ser essa donzela
A musa desse trovador

Ó prenda minha
Ó meu amor
Se torne a minha senhorinha.


>A letra da canção do minuto 41:00

Falando de Amor
Tom Jobim

Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor
Chora flauta, chora pinho
Choro eu o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor

Quando passas, tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro canção
Lá no fundo do meu coração.


>A letra da canção do minuto 44:45

Tico-tico No Fubá
Aloysio de Oliveira

O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar

O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar

Ó por favor, tire esse bicho do celeiro
Porque ele acaba comendo o fubá inteiro
Tira esse tico de cá, de cima do meu fubá
Tem tanta coisa que ele pode pinicar

Eu já fiz tudo para ver se conseguia
Botei alpiste para ver se ele comia
Botei um gato, um espantalho e alçapão
Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação

O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá

O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá.


>A letra da canção do minuto 46:15

Calo De Estimação
Zé da Zilda

Ai, Zé, você pisou na minha nha encravada
ai, que dô danada !
coitada, a Zilda tem razão
sabe lá o que é um calo de estimação ?

Eu tenho um calo que parece gente
quando chega o tempo frio ele faz o tempo quente
pois esse calo só falta falar
ele adivinha até quando o tempo vai mudar
já me ensinaram prá arrancar calo com alicate
prá botar tomate e pimenta de cheiro
tenha paciência, dona Margarida
eu não sou comida prá levar tempero
Ai, não me pise no calo !
tanto mais eu falo, mais você me pisa
por causa deste calo estou lhe avisando
eu acabo rasgando a sua camisa
ora, deixe de bobagem, mude de conversa
não me rasgue a camisa, mude de conversa
não me rasgue a camisa, que eu só tenho essa
quem sofre de calo não enfrenta a lua
deixa os pés em casa quando vai prá rua.


>A letra da canção do minuto 1:19:03

Carinhoso
Pixinguinha

Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz.


>A letra da canção do minuto 1:22:13

Barracão
Luiz Antonio

Vai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade a seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Vai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade
A seus pés
Vai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão, infeliz
Barracão de zinco
Barracão de zinco

Murió Andrés Soto, cantautor de música peruana

Resultado de imagen para andres soto
Murió Andrés Soto, cantautor de música peruana y parece que casi nadie sabe quién era Andrés Soto.
Bueno en un tiempo fue considerado como una gran promesa de la música peruana, de la música criolla peruana. Su album «Para el Carmen» fue considerado el disco más importante de música afroperuana.
Aquí con Chabuca Granda, que lo consideraba de los mejores compositores de hispanoamerica.
El tamalito
Temas suyos. Se nota una evolución musical de su parte para crear obras así:
Quisiera ser caramelo
Tu mirada y mi voz
Un pequeño documental de su vida:
Su último album:
Resultado de imagen para andres soto

Música Clásica del Perú

Abro este tema para poner música académica (más conocida como música clásica), inspirada y hecha en el Perú y de compositores peruanos. Iré poniendo desde temas clásicos hasta creaciones contemporáneas.
 .
 photo orquesta sinofonica nacional_zpsfvhvp7pm.jpg
 .
El Cóndor Pasa (Versión Original) – Daniel Alomía Robles (Huánuco, 1871-1942)
 .
Hanacpachap Cussicuinin – Juan Pérez de Bocanegra (Siglo XVII)
Himno procesional compuesto en el Cuzco, es la primera obra polifónica del Continente americano, compuesta en 1622 y publicada en 1631. (Hanaq pachap kusikuynin = Alegría del cielo)
 .
Adagio: Tonada El Tupamaro de Caxamarca – Codex Martínez Compañón (Siglo XVIII)
El “Codex Martínez Compañón” o «Códice Trujillo del Perú», contiene 1411 ilustraciones y las partituras de 20 piezas musicales correspondiente a música del norte del Perú del siglo XVIII, recopiladas por el Obispo Baltasar Jaime Martínez Compañón entre 1782 y 1785. Las piezas probablemente fueron escritas por Pedro José Solis, maestro de capilla de la catedral de Trujillo.
 .
Concierto Indio (1940) – Theodoro Valcárcel (Puno, 1902-1942)
 .
Cuarteto N° 1 (1953) – Francisco Pulgar Vidal (Huánuco, 1929-2012)
 .
Danzas populares andinas (1981) – Celso Garrido Lecca (Piura, 1926)
 .
 photo musica-peru_zpsmahoyvbh.png
.
La Púrpura de la Rosa – Tomás de Torrejón y Velasco (Villarrobledo, 1644 – Lima, 1728)
Es la primera ópera compuesta e interpretada en América y la única ópera sobreviviente de Torrejón y Velasco. La obra cuenta el mito de los amores de Venus y Adonis, que provoca los celos de Marte y su deseo de venganza.
La obra se estrenó el 19 de octubre de 1701 en el Palacio del Virrey, en Lima.
.
.
La Pampa y la Puna – Carlos Valderrama Herrera (Trujillo, 1887-1950)
Esta composición es considerada Patrimonio Cultural de la Nación Peruana, y es considerada el himno nacional no oficial del Perú. El primer nombre original de esta pieza fue `Nocturno Incaico´. Este compositor fue el primero en tocar en el “Carnegie Hall” de Nueva York donde ofreció el primer recital de música peruana en 1920.
.
.